QUEM SOMOS

Pombal é terra de história, de lendas e de gente ilustre. Do grande Marquês de Pombal, do historiador e escritor João de Barros, do político Mota Pinto, da poetisa Martel Patrício, do Capitão de Abril Ferreira da Silva ou mesmo do atual Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o Almirante António Silva Ribeiro, entre tantos outros.

No século XII, Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, reconhecendo a necessidade de consolidar as fronteiras e simultaneamente promover a fixação da população, concede foral a Pombal em 1174. Mais tarde, com a renovação urbana ocorrida na segunda metade do século XX, conjugada com a construção de modernas vias de comunicação, tudo mudou. Tirando partido da sua localização invejável, novas indústrias começaram a implantar-se em Pombal, tornando a cidade numa das mais prósperas do distrito de Leiria, dando ao concelho um desenvolvimento único na região centro do país. Pombal foi elevada a cidade em 1991, pela Lei 71/91, de 16 de agosto.

O Município de Pombal, que possui uma área de cerca de 626,23 km², é constituído por 13 freguesias e situa-se na Sub-Região do Pinhal Litoral (Região Centro de Portugal – NUT II), no distrito de Leiria, confrontando com os concelhos de Ansião, Alvaiázere, Ourém, Leiria, Soure e Figueira da Foz, estendendo-se a Oeste até ao Oceano Atlântico onde pontifica a Praia do Osso da Baleia, “Praia Dourada” e Bandeira Azul desde 1998.

A cidade de Pombal encontra-se a cerca de 150 Km das cidades de Lisboa e Porto, a 100 km de Aveiro, a 33 Km de Coimbra, a 26 Km de Leiria e a 30 Km da Figueira da Foz.

O posicionamento estratégico do concelho de Pombal é resultado da confluência das principais vias rodoviárias e ferroviárias do país, promovendo condições favoráveis para a fixação de pessoas, infraestruturas e desenvolvimento de atividades económicas. É atravessado, no eixo norte-sul, pelas Autoestradas A1 e A17, pelo IC2 (EN1), pela EN109 e pelas linhas ferroviárias do Norte e do Oeste.
A partir destas linhas ferroviárias, são asseguradas ligações aos principais pontos do pais. A linha do Norte, de extrema importância no transporte tanto de passageiros como de mercadorias, para além de permitir o rápido acesso a Lisboa, Porto, Aveiro e Coimbra, permite a ligação às linhas da Beira Alta, com acesso a Guarda e consequentemente a Espanha, e da Beira Baixa, com ligação a Castelo Branco e à Covilhã. A linha do Oeste tem um maior enfoque no transporte ferroviário de mercadorias, permite a ligação ao porto da Figueira da Foz, bem como a ligação ao Norte de Espanha e à Europa, sendo utilizada por algumas empresas privadas que operam como operadores logísticos de transportes ferroviários de mercadorias.
No eixo Este-Oeste, o concelho de Pombal é atravessado pelo IC8 que assegura uma rápida e importante ligação do litoral ao interior (Castelo Branco) e, consequentemente, a Espanha, através da ligação entre o IC8 e a A23.

Ao nível da Mobilidade Interna do Concelho, e para circular na cidade de Pombal, poderá utilizar as linhas do PomBus que asseguram as principais ligações urbanas da cidade. O Município de Pombal apostou na implementação de uma nova forma de mobilidade, um sistema de bicicletas de uso partilhado, denominado PomBike, permitindo a disponibilização ao público de bicicletas convencionais e elétricas, podendo ser utilizadas de forma regular ou ocasional.

Na base da formação do território de Pombal, encontra-se o Castelo mandado erigir entre 1156 e 1171, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e que integra uma rede de seis castelos Medievais juntamente com Almourol, Tomar, Idanha, Monsanto e Zêzere. Para além dos vários monumentos existentes na cidade de Pombal, muitos ligados à vida e obra do grande estadista Sebastião José de Carvalho e Melo, o 1.º Marquês de Pombal, que por aqui viveu entre 1777 e 1782, bem como de edificações cuja autoria se atribui ao famigerado arquiteto Ernesto Korrodi. O concelho de Pombal possui um vasto e riquíssimo património cultural, distribuído pelas suas treze freguesias.

Património Acessível

Neste âmbito, foram melhorados o acesso aos espaços, acervos e informação, de modo a garantir um acolhimento mais inclusivo a todo o público que visita o Museu Marquês de Pombal, a Rota Pombalina, o Museu de Arte Popular Portuguesa, o Castelo de Pombal e a Praia do Osso da Baleia. Foram implementadas soluções acessíveis de apoio aos visitantes (multi-idiomas, língua gestual portuguesa e audiodescrição, disponíveis em audioguias e “smartphones”; novas tecnologias para apoio a visita de grupo (“tour guide”); áreas sensoriais, plantas táteis, sinalética inclusiva, soluções em braille (legendas e catálogo) e legendagem de exposições em português e inglês.